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Podemos definir o cooperativismo como um movimento de colaboração entre pessoas com interesses em comum. Quando essas pessoas dão as mãos e se unem em prol de um mesmo objetivo, alcançam resultados e benefícios que, provavelmente, não conquistam sozinhas.
A história do cooperativismo tem seu início em 1844, em Rochdale, no interior da Inglaterra, quando 27 homens e uma mulher decidem montar um armazém. Na época, eles adquiriram alimentos em grande quantidade para obter preços melhores e depois dividiram igualmente as compras entre os 28 membros do grupo.
Essa atitude estratégica, além de permitir a sobrevivência desses trabalhadores, os fez prosperar. E assim nasceu o movimento cooperativista. 12 anos depois desse primeiro movimento, a Sociedade dos Probos de Rochdale já contava com 3450 sócios e um capital de 152 mil libras.
No Brasil, o cooperativismo ganhou força em 1889, no setor agropecuário. A primeira cooperativa 100% brasileira levava o nome de Cooperativa Econômica dos Funcionários Públicos de Ouro Preto e foi fundada em Minas Gerais.
Em 1902, o padre suíço, Theodor Amstad fundou a cooperativa de crédito mais antiga da América Latina, no município de Nova Petrópolis, no Rio Grande do Sul. Ele foi o grande responsável pela chegada do cooperativismo no Brasil e uma curiosidade é que a cooperativa fundada por ele segue em atividade até hoje.
Muito mais do que um modelo de negócio, o cooperativismo é também uma filosofia de vida que tem como objetivo principal transformar o mundo em um lugar mais feliz, justo, igualitário, equilibrado e com boas oportunidades para todos.
A filosofia cooperativista acredita na união de interesses antagônicos. Em um caminho onde é possível unir desenvolvimento econômico e desenvolvimento social, produtividade e sustentabilidade, o individual e o coletivo. E tudo isso começa quando pessoas se unem em prol de um objetivo em comum. Este ciclo se repete e se amplia, gerando ganhos que ressoam nas pessoas e suas comunidades, no país e no planeta.
Como já mencionamos, o cooperativismo é mais do que um formato de negócio, é uma filosofia. Lá em 1844, quando foi fundada a primeira cooperativa da história, foram estabelecidos alguns princípios que representam a base e a essência de uma cooperativa. Estes princípios são os mesmos desde então e guiam cooperativas ao redor do mundo até hoje. São eles:
Agora que você já sabe tudo sobre o conceito do movimento cooperativista, onde surgiu e quais são os princípios que norteiam as cooperativas, chegou a hora de entender como uma cooperativa funciona na prática.
Nos próximos tópicos, te explicamos como as cooperativas funcionam, quais tipos de cooperativa que existem, as vantagens de se associar a uma cooperativa de crédito e qual a diferença entre uma cooperativa e uma instituição financeira tradicional.
As cooperativas são formadas por pessoas com uma atividade econômica em comum. Essas pessoas não visam lucro mas sim a prestação de serviço de forma sustentável. Por exemplo, uma cooperativa pode auxiliar produtores rurais a adquirirem equipamentos agrícolas ou oferecer empréstimos a juros baixos. Também pode promover cursos de capacitação para qualificar os cooperados.
Quem define os planos da cooperativa são os próprios cooperados em assembléias onde todos têm poder de voto. Isso garante que as decisões sejam conjuntas e contemplem os interesses coletivos.
As cooperativas de crédito podem variar de acordo com a dimensão da organização e os objetivos do grupo de cooperados. Veja a seguir quais os três principais tipos de cooperativas do mercado:
Singular (1º grau): As cooperativas classificadas como de 1º grau (Singular) são aquelas com soluções e vantagens voltadas para pessoas. Elas são formadas por, no mínimo, 20 cooperados, e têm como objetivo prestar serviços diretos aos seus associados, entre eles pessoas jurídicas que não operem no mesmo campo econômico da instituição.
Central (2º grau): As cooperativas de 2º grau (Central ou Federação) são direcionadas a outras cooperativas e constituídas por, no mínimo, três cooperativas singulares. O objetivo é organizar os serviços das filiadas em comum, aumentar a escala e facilitar a utilização dos mesmos.
Confederação (3º grau): Assim como as cooperativas de 2º grau, as cooperativas de 3º grau (Confederação) têm o propósito de organizar em comum e em maior escala os serviços de instituição filiadas. A diferença entre as duas é que as cooperativas classificadas como confederações são formadas por, no mínimo, três cooperativas centrais ou federações de qualquer ramo do mercado.
Existem diferentes áreas de atuação do cooperativismo e segmentos em que o movimento está inserido:
As cooperativas de crédito, também chamadas de cooperativas financeiras, são uma alternativa para pessoas que não estão satisfeitas com as exigências e taxas cobradas pelos bancos tradicionais.
De modo geral, uma cooperativa de crédito oferece os mesmos produtos e serviços financeiros que um banco, como conta corrente, cartões de crédito e débito, empréstimos e financiamentos, mas com condições muito mais vantajosas.
E assim como outras instituições financeiras, também têm seu funcionamento totalmente regulado pelo Banco Central do Brasil.
O ramo de crédito reúne cooperativas destinadas à prestação de serviços financeiros a seus cooperados, exercendo um papel estratégico na inclusão e educação financeira de milhões de pessoas em todo o país.
Estamos cada vez mais conectados, compartilhando e fazendo escolhas mais conscientes e que fazem a diferença. O mesmo acontece com o cooperativismo de crédito, que reúne recursos e soluções financeiras inteligentes para que você e outros cooperados consigam alcançar objetivos em comum.
É democrático e justo, porque valoriza as pessoas e busca a prosperidade conjunta. A seguir, listamos os motivos que levam alguém a se associar a uma cooperativa de crédito.
Estamos cada vez mais conectados, compartilhando e fazendo escolhas mais conscientes e que fazem a diferença. O mesmo acontece com o cooperativismo de crédito, que reúne recursos e soluções financeiras inteligentes para que você e outros cooperados consigam alcançar objetivos em comum.
É democrático e justo, porque valoriza as pessoas e busca a prosperidade conjunta. A seguir, listamos os motivos que levam alguém a se associar a uma cooperativa de crédito.
Somos um grupo formado por 13 cooperativas de crédito e mais de 1,4 milhão de cooperados que acreditam no nosso movimento de economia colaborativa. Através de soluções financeiras como crédito, investimento, cartões, consórcios, seguros e muito mais, vemos ideias saírem do papel e transformarem comunidades inteiras.
É um círculo virtuoso de prosperidade que move sonhos profissionais e pessoais e que impulsiona o futuro coletivo. Somos todos Ailos.
Somos um grupo formado por 13 cooperativas de crédito e mais de 1,4 milhão de cooperados que acreditam no nosso movimento de economia colaborativa. Através de soluções financeiras como crédito, investimento, cartões, consórcios, seguros e muito mais, vemos ideias saírem do papel e transformarem comunidades inteiras.
É um círculo virtuoso de prosperidade que move sonhos profissionais e pessoais e que impulsiona o futuro coletivo. Somos todos Ailos.
Os três objetivos do cooperativismo são cooperação, transformação e equilíbrio.
O cooperativismo é um movimento global presente no Brasil e em mais de 150 países, onde cooperativas atuam para dar novas oportunidades a seus cooperados e apoiar o desenvolvimento de suas comunidades.
Listamos as principais vantagens de ser um cooperado: acesso diferenciado à crédito e bens de consumo, retorno das sobras, participação ativa nas decisões, atendimento sempre pronto para te ajudar e comprometimento com a comunidade local.
Oficialmente, o movimento teve início em 1889, em Minas Gerais, com a fundação da Cooperativa Econômica dos Funcionários Públicos de Ouro Preto, onde o foco era o consumo de produtos agrícolas.
Alguns diferenciais de ser cooperado que podemos elencar: as cooperativas oferecem linhas de crédito com taxas de juros mais baixas e, muitas delas, não cobram tarifas por seus serviços (fornecimento de talões, transferências, cadastros); quando cobram, são sempre inferiores às praticadas pelos bancos comerciais.
Tão seguro quanto uma instituição financeira tradicional renomada, por exemplo. Não é à toa que o Banco Central do Brasil se declara parceiro das cooperativas de crédito, e quer contar com elas para que o segmento aumente a inclusão social, a competitividade, a transparência e a educação.